Temos nos afastado de vários valores e preceitos éticos em função de um prazer momentâneo, tendo como desculpa o estresse, cansaço, álcool, carência.
Errar é humano, faz parte de nossa evolução, mas negar o erro, além de evidenciar arrogância, pode nos mostrar sérias falhas de caráter.
Precisamos pautar nossas escolhas naquilo que acreditamos e honramos... Ter opnião própria pode ser doloroso, mas é um caminho mais próximo da verdade.
Tendo em vista o que foi dito acima e acontecimentos da semana que passou, fica aqui um texto que reflete um pouco do que espera-se daqueles que amamos, confiamos e nos entregamos:
"Jesus afirma que duas moedas doadas por uma pobre viúva representavam mais do que os tesouros ofertados por outros mais abastados.
Em uma visão objetiva e mundana, as amplas ofertas dos ricos certamente tinham maior valor.
Mais coisas poderiam ser compradas com elas do que com os centavos saídos das mãos da viúva.
Ocorre que para essa a doação exigiu sacrifício, pois ofereceu o que lhe faria falta.
Extrai-se daí a lição de que a correção da conduta vale por si só.
Pouco importa que os resultados sejam insignificantes, pelos padrões do mundo.
Este ensinamento é muito precioso.
Em questões capitais da vida humana, não dá para agir com base no interesse em atingir determinado fim.
Quem age exclusivamente por interesse, ainda que esse seja bom, é moralmente frágil.
Se a conduta é difícil ou se o resultado demora, esmorece.
Pode ficar tentado a alterar seu comportamento para melhorar a situação.
Já quem se ocupa primordialmente do dever e nele encontra justificativa logra seguir firme.
A dignidade vem do comportamento correto.
Quem consegue manter dignidade em face de situações muito adversas revela grande valor moral.
Sinaliza estar disposto a acumular prejuízos os mais variados, para viver o que julga ser certo.
Imagine-se uma mãe cujo filho seja desequilibrado.
Se ela não entender que seu dever reside em fazer o melhor, pode se sentir uma perdedora e desanimar.
Ela não tem condições de alterar o caráter do filho à força.
Pode educar, exemplificar e confiar na vida.
Mas o filho se modificará em seu ritmo próprio.
Não é o resultado que confere o mérito, mas a dificuldade em manter a reta conduta.
O resultado depende das injunções do mundo e da vontade alheia, sobre as quais não se tem domínio.
Já o controle sobre o próprio comportamento é total.
Pense nisso."
Aos amigos que confio, respeito e, principalmente, defendo!
Marina Cunha