sábado, 17 de julho de 2010

FIM DO EDNÉIA DE ROUPÃO

Caros leitores, blogueiros, amigos...

Hoje venho comunicar o fim do Ednéia de Roupão. Ontem, mais precisamente as 15h30min, fechei o ciclo da minha vida no qual este blog surgiu. Foi um fim trágico, na verdade não posso classificá-lo como tal, mas sim como uma ausência total de sentimentos, foi uma apatia.
Perdi meu chão.. tudo aquilo que existiu, até instantes antes, desmoronou como um castelo de areia que se desfaz com a subida da maré. O desastre foi premeditado, não nasceu de uma briga, uma discussão... foi uma ação calculada, pensada, fria... e não foi por mim.
Algumas vezes na vida nos reservamos o direito de abaixar as armas, com alguma frequência acabamos desfalecendo no campo de batalha, Entretanto, a adrenalina, que estar desarmado nos proporciona, é uma sensação reservada apenas aos fortes, aos que se atrevem.
Como não há mais sentido escrever no Ednéia venho anunciar que assim que eu me reinventar, que o mosaico dos meus cacos estiver construído, anunciarei o novo blog... É possivel adiantar que os textos estarão ainda mais ácidos, meus dedos não serão censurados por qquer pensamento que venha a preservar algo ou alguém. Essa será com certeza uma parte de mim que estará presente na Fênix...

Aqueles que se sentirem a vontade com a verdade sejam bem vindos, aos que não suportam a realidade: CORAGEM!
 abraços

MAGAH - Aprimorada e muito, muuuuuuuito nervosa


RS

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Fênix

Ave fabulosa que, segundo a mitologia, vivia durante muitos séculos e que, depois de queimada, renascia das cinzas. Significa, também, única na sua espécie ou gênero e superior às outras.

Na mitologia Antiga, a Fênix habitava os desertos da Arábia e vivia muitos séculos. Era do tamanho de uma águia, tinha na cabeça uma crista brilhante, as penas do pescoço eram douradas e as outras, de cor púrpura, a cauda era branca com plumas encarnadas e os olhos brilhantes como estrelas.

Diz-se que, quando sentia aproximar seu fim, fazia um ninho com ramos untados de gomas odoríferas, expunha-o aos raios do Sol, nele se abrasando. Das suas cinzas nascia um verme, ou um ovo, segundo outros, do qual nascia uma nova Fênix, cujo primeiro cuidado era transportar a Heliópolis e depositar, no altar do Sol, os restos de seu pai. Era um símbolo do Sol e, entre os egípcios, um emblema da alma.

O mito da Fênix foi popular durante a era Cristã, tendo sido interpretado como um símbolo da Ressurreição. A Fênix acha-se representada em um grande número de monumentos antigos e muitas vezes como símbolo de Hermés. Na simbologia Cristã, a Fênix é circundada de raios solares e simboliza Jesus Cristo, morrendo e ressurgindo no terceiro dia.

Na mitologia oriental, dá-se igualmente o nome de Fênix a uma ave maravilhosa que os chineses transformaram em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência. Participam da ave o dragão, a serpente, a tartaruga e o peixe. Na sua plumagem, brilham cinco cores sagradas.

A Fênix é também, símbolo da morte e renascimento perpétuo da natureza.

Esta ave fabulosa é o símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.

No Egito, a Fênix está sempre em relação com a relação com a estrela Sothis ou estrela de cinco pontas, ou estrela flamejante, que é pintada, muitas vezes, ao seu lado.

Para a Rosa-Cruz, a Fênix representa a depuração da alma, a reintegração do homem em sua Essência Divina original. Dentro da simbologia maçônica, a Fênix é usada para representar a inviolabilidade, o Fogo Divino, inesgotável benefício de Deus.

Os Alquimistas, em sua linguagem pitoresca e Hermética, simbolizavam pela Fênix, pelo pelicano, ou por um Jovem Rei Coroado, a Pedra Filosofal; durante as várias fases da operação alquímica, , chamada "A Grande Obra", ela adquiria a cor vermelha, passando pelo estado de rubrificação. Diziam, então, que a Pedra é como a Fênix, que renascia das próprias cinzas.

A antiga lenda mitológica da Fênix é muito familiar. Dizia-se que vivia seiscentos anos no deserto, construindo, para si mesma, uma "pira funerária" com madeiras aromáticas; que acende, abando-a com as asas e emergindo das chamas com uma nova vida.

A Pira representa o receptáculo onde arde o "Fogo Sagrado". Do ponto de vista Hermético, o fogo possui as qualidades quente e seca, que correspondem ao verão, ao meio-dia. A cor vermelha é Tamas, vibrando em seu aspecto mais sutil.