quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nothing is going right...


Val, Mi, Mari e Lili

Hoje a saudade veio doída... Eu queria vir aqui para escrever do Clube da Luluzinha de ontem. Infelizmente, ele não aconteceu.
Temos e tivemos muito tempo para aproveitar nossa amizade, mas infelizmente hoje não sinto isso claramente. Parece que aconteceu há tanto tempo... parece que está tão inatingível.
Hoje tudo acordou tão cinza.... minha alma parecia ter viajado para um lugar tão distante de mim... A única coisa que me manteve de pé foi essa música...
Como que a gente faz para resgatar? como que a gente faz para sorrir qdo quem se ama está longe? Como que a gente faz para aceitar que não é o momento? Que botão que a gente aperta?

Tem jeito de desligar a vida por um tempo? tem como apertar um botão e trazer as 4 para cá agora?

Tô com muita saudade!


Marina

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Não se fazem omeletes sem quebrar os ovos

"Há uma semana, o governo da China  inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que  liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões. 

Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.



Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa." Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora (Reportagem) publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:


Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

Depois de ter ordenado o afastamento dos oficiais, aí incluído o coronel do DNIT, Dilma Rousseff parece decidida a preservar o general. “O governo manifesta sua confiança no ministro Alfredo Nascimento”, avisou nesta segunda-feira uma nota da Presidência da República. “O ministro é o responsável pela coordenação do processo de apuração das denúncias feitas contra o Ministério dos Transportes”. Tradução: em vez de demitir o chefe mais que suspeito, Dilma encarregou-o de  investigar os chefiados."

É absurdo que nós continuemos obrigados a votar, quando não há o que escolher. A única certeza é que saia ou entre novos candidatos, mude ou mantenha-se a ideologia, a impunidade diante do ilícito, imoral e ilegal será mantida!
Sonho com o dia em que as mordomias que institucionalizam a cultura do “Jeitinho”, da “lei do esperto” tenham fim. Luto em prol do movimento que ponha fim à estabilidade de cargos públicos, em prol da existência de metas e resultados a serem mostrados. Rezo para que Juízes, Deputados, Presidentes, Ministros, Diretores prestem conta de seu trabalho, de seus gastos, que justifiquem os salários que a eles são pagos.
Escolhi, por posicionamento político, não me tornar funcionária pública enquanto existir estabilidade. Muito me irrita a massa de jovens, que assim como eu, estão enojados com o sistema que somos vítimas e algozes, mas por conveniência e facilidade perdem boa parte de seu tempo e energia produtiva para estudar para concursos em áreas fora de sua competência pela simples garantia da tal "estabilidade". 
Hoje a função de um curso superior é garantir porta de entrada para o funcionalismo público, o tempo e o dinheiro investido em mim para tornar-me uma geneticista de ponta, geólogo, historiador, filósofo, químico  será perdido no momento em que eu me tornar um “assistente administrativo do Tribunal Federal do Trabalho”.
Presidentes de grandes empresas privadas trabalham sobre elevada pressão e estresse, pois precisam corresponder ao alto investimento destinado à eles. Por que não há igual preocupação por parte daqueles que trabalham em instituições públicas?
Generalizar é sempre um risco, concordo, mas em detrimento daqueles que são competentes estamos sendo complacentes com a imensa maioria que transforma nossa nação na vergonha que vemos nos jornais dia a dia. Os profissionais competentes terão seus cargos assegurados pela qualidade dos resultados que mostram, eles nada tem a temer!

É preciso quebrar os ovos...

Abraços e boa semana