quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quando acordo saudosista...

Apesar de ter abandonado, por convicção, meus sonhos encantados, vez ou outra acordo com saudade da menina que, até ontem, acreditava em fantasias, histórias românticas.
Não sinto saudade de fantasiar, nem vontade de viver um conto de fadas, sinto falta da menina que acreditava na pureza, gentileza, na magia de momentos únicos.
Me perdi dela  ao longo do caminho e dos anos vorazes. Fico aqui tentando encontrar em qual cruzamento escolhemos caminhos distintos, em qual momento ela abriu os olhos e viu a verdade crua do mundo.
Sinceramente não sei dizer ao certo se eu quero esconder de mim mesma este instante ou se realmente não o tenho nitidamente...
Talvez nunca tenha havido a encruzilhada, talvez o caminho tenha sido paralelo mas separado por alguma muralha, talvez eu nunca tenha sido essa menina e fantasio agora por necessidade...
Necessidade de acreditar em um final feliz...
Que coisa louca é essa preocupação da humanidade com o fim... Que sentido há em ter um final feliz e uma vida toda de abnegação?
Sinceramente, ainda não decidi se quero me encaixar ou me perder de vez...

Boa quarta-feira a todos